terça-feira, 16 de julho de 2013

Ode a dor de cabeça

Ah, maldita dor
invasiva e persistente
acaba com meu dia e sorriso
dor maldita e latene!
pena, ah que pena!
por que chegaste somente no final do dia?
quando escritórios e emails se despediam,
quando colegas davam lugar a amigos
e cafés de máquina a petiscos caseiros?
Ah, maldita dor!
logo eu,
logo eu que nego os remédios
vivo e afirmo não sentir estas dores triviais
sinto-me um aço que corroeu...
você, eu sinto
sofro
e penso em seus multiplos nomes
cefaléia dos infernos!
doendo mais
seria meu fígado
ou meu pecado?
não sei dizer,
mas madita,
não quero você mais ao meu lado
acima de mim
espancando minha cabeça
com marretadas invisiveis e nada ilusórias
PAM!
venha cefaliv
PAM!
venha dia de amanhã
PAM!
venha socorro
e venha logo
a meu colo.

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