sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Solidão

Maior miséria do homem
A solidão
Só ou acompanhada
O cérebro
Sem físico

pode produzir amor
Pode
Pode sofrer, morrer, feder
O amor
Só e são 
A solidão 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Suicidio

De vez e tanto penso em suicídio
Só por um segundinhozinho.
Se pensar demais....
                                 .....
                                        .....
                                              Ponto

Odeio meus poemas

Odeio meus poemas!
Esses simbolozinhos camuflados,
Cheios de si!
Mostrando a ti, 
Cada dor que senti
Cada sorriso que pairou aqui
lhes diz
Mesmo as controvérsias, sem verniz.

Meio sem jeito

O poeta via sozinho
Terror, terror! 
Só ele e seu mundinho
Vai filho, vai poeta,
Em vez de palavras, traz de forma concreta
Suas marcas, resultado daquele outono
Sem nuvens, sem sono
Noite sem vento que agitava
O poeta vinha sozinho
Mas só já não caminhava
A frente seu mundinho virava plural
Em frente já seguia, o mundo sorria 
Acompanhado em seu quintal

Ah,  poeta, terror, terror!
Você não acordou
Sou o sonho findado.
Amargo, mas solidário com sua dor.
Pegue estas palavras que tanto te acalentam
As ponha no colo, são seu travesseiro,
Amável e espinhento como uma flor
Uma bromaria, rara rara, só tua.
De um beijo nela
Seu travesseiro, também um candelabro, também o que eu quiser
Sou o sonho findado
Vai sozinho poeta
sócio, terror terror!

De volta ao normal

Nunca quis estar no topo
estar acima, por cima ou em cima.
Volto rápido ao meio, sem melindres,
meu lugar é no misturado, 
lado a lado,
com todos e também com o nada.
Com o povo, com a terra, com a chuva.
o cheiro da chuva
a sujeira da chuva
o desejo da água
gota a gota, comum assim.
Rumo ao centro, rumo à essencia
rumo a alma.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Deitado na sala

Deitado na sala com as costas no chão. O piso
Era frio, agora não. Disse que a ardósia gelava 
Agora deitado, iPad na mão sinto tudo
Menos frio. A lua está semi encoberta, semi cheia, semi.
Sem paciência com o quase, reclamo de tudo,
De todos os semis, os quases, os vices e seus caprichos sem sal.
Faltou pouco, faltou. As costas me ditam seu sermão, 
Costas no chão, reclamação não mais, abra levemente as janelas
Abra um pouco mais, semiabertas jamais,

domingo, 8 de dezembro de 2013

Em tuas costas

O cabelo flutua solto
Liso, ondulado, revolto
Eu aqui, olhando
Louco, louco
A curva, o desenho, o desejo
Você 
Sua cintura,
Sem força e tão forte
Meu dedos....
Você vem mais
Só vejo uma mordida em seu rosto
Sem força e tão forte
Você nua, noite sem lua
Sem sono
Eu em teus contornos 
Teus cabelos, teu nome
Teu codinome,
Liso, ondulado, revolto
Eu aqui,
Teu
Louco, louco.