sábado, 8 de junho de 2013

sabado a noite,
outro,
sozinho.
oco
passado ainda quente queimando.
presente?
de quem?
nao vou usar maiusculas,
pontuacao
acentuacao,
pra que tanto detalhe?
pra que corrigir pequenos desvios?
no final, o erro e bruto.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Vai Tim!

Voce me deu motivo,
pra ir embora,
ja foi ontem, nem quero te ver agora.
Perdi o rumo, mas não o sentido
imaginava isso
mas não esperava o que sinto agora.
Os móveis pelos menos são meus, menina,
a casa nem mudei
o que veio hoje
já senti outra vez.
Não vou continuar,
não vou desejar,
nem olhar atrás,
pode ser uma perda inventiva,
mas ela já doi demais.

Medos e receios

Fazer dos medos e receios, o vento
Do erro um mapa de navegação,
De outras faces e vidas, a rota
Entre seu corpo em pele, descobrir o ritmo e bailado do mar

apenas um sou, e sempre serei, a imaginação
- mas é seu canto a razão juvenil que me leva a sonhar.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

O dia e seu fim

Depois de mais um dia de trabalho vem outro dia de trabalho.
As poucas horas da noite já não são suficientes.
As poucas horas de sono não me renovam.
O pique, claro, está afetado.
A idade, claro, só avança.
As conversas de boteco já deixam o gosto de ressaca no momento em que acontecem.
E os acontecimentos, nem tão novos assim, perdem o gostinho de quero mais.
Vem fim do dia!
- vem mas traga o final de semana contigo.
Sem ele, nem dá tempo de sorrir até o cantinho da boca.

Moeda ao sol

Estava quase triste,
Quando seu perfume disse alo.
Quase triste,
Quando o inverno se foi.
Prevendo ao fracasso,
E logo aprendi a contar com a sorte.
Jogando a moeda,
Quando notei ser parceiro do acaso.
Mirando ao céu,
Sempre lembrando do sol.
Querendo teu olhar,
Mas estatico ao seu movimento e bailado.
Beijando sua nuca,
Sem saber o que fazer com as mãos,
Se minhas mãos são tuas
- tua mente poderia estar aqui.
Pensando muito.
Sobretudo, sobre voar.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Calado escrevo

Quando eu me calar, que as palavras aflorem da simples folha de papel para seu jardim de sentimentos.
Se, puder ver seu sorriso e ainda assim me acovardar, deixe que um toque em sua pele seja o primeiro passo em conjunto de nossas almas.

1o dia - um sucesso!

Amigos,

o primeiro dia foi ótimo! 31 visualizações de página. a verdade é só uma: há espaço para poetas, amigos, e amigos de poetas.

Abraços e obrigado!

Estações

Existe uma palavra
A palavra
Imaginação

Como o frio da mudança
Este saber da mudança
O calafrio ao inverter
                A estação
Ao saber o querer
E deseja-lo

Saio
A noite
Não uma qualquer
É a mudança
É inverno

                Mas estou quente

E ciente
Ou crente
Do brilho além céu

Seu toque, eu não sei
Não preciso
A imaginação gera a palavra
Esta ganha vida
E esta noite, fria de inverno,
sentido.

Cheiro da manhã

Mais um dia vem, espetáculo da manhã
Esperei a semana passar
para sentir o renovar
a brisa e o frescor de uma nova semana

esperei a semana passar,
nada fiz para salvá-la,
deixei,
deixei correr, escorregar por entre meus dedos,
e vistas

chega agora uma nova oportunidade,
nunca exclusiva
sempre única
que reflete em meu céu mil visões

indaga-me, se queres, se desejas, o que vejo
vejo (confesso),
revolto e envolto,
teus olhos noturnos, navegando em minha direção
chamam-me pelo nome
convidam a dormir,

não posso e não consigo esperar mais, renovação do dia
tua vinda e ida, separados por trens e terras,
implantam um sentimento simples, confuso e
cor de vinho,
que me embriagam como um coração vacilante,

recordarei dos donos desta terra,
do toque em teu pé e pele,
de teus lábios sedentos, um simples sussurro,
e de meu grito ensandecido,
o sangue e a chama que tocará esta semana.

A quem serve a dor?

A quem serve a dor, senão aos que desejam a verdade?
Quem quer a dor,
Sei!
os que cantam por liberdade!

– menina,
abre teus olhos pequenos e esticados,
pequenos e belos, fitando o infinito,
abre teus olhos e veja a sinceridade de minha ferida!

É razão, não é suave nem maravilha,
Emoção, em proporções de montanhas em vigília,
É o mar, equilibrado em seu canto
É tu, quando não me oferece seus encantos

Encantado estou, e sou mesmo entre desafios de mel
Perdi o chão, mas de brinde veio a lua e o céu,
Veio junto o amor, cravejado de espinhos
E tu o fazes sincero, claro e inebriante como vinho

Guarde seu charme, eu o vejo em seus olhos esticados,
Ofereça-me seu rancor - que dele faço
Uma espada divina, que corte as feridas,
E abra os beijos que me enlaçam ao seu braço

sou dor sou calor,
sei o que quero mesmo perdido,
teu furor é meu guia,
limpando as cinzas do dia,

do crepúsculo apagado que antes guiava meus passos,
caminhar por ti, sempre sem esses sapatos  de receio
quero chegar ao cume, de homem estou vivo
vencer nossas e as feriadas amor, a sonata do lírio.