quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

poesia de rua

perdizes, são paulo. quarta-feira de um fevereiro a la janeiro.
ministro gastão mesquita, 15:57.
























apinajés, 16:10

bruxelas, 16:15



capital federal, 16:27 (acho que não é mais perdizes)



alfonso bovero, 16:38 (é perdizes)


doutor arnaldo, 16:50 (sai de perdizes)






oscar freire, o viaduto, pra lá das 17 (e de perdizes)






























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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

cresci

com os ouvidos cerrados
ela disse
game over
ela (ou eu) disse
nada mais
tentei ligar em minha 
casa
não lembrava o número
não estava
em meu celular
o número
desci ao shopping
não tenho mais carro
tudo gratuito
algumas tragadas de café
aquele bolinho que não lembro
o nome
joguei 
angry birds
até perder

olhei o número dela

Rabiscos

rabisquei meia dúzia de letras
formadas por palavras
disse nada
tentei ainda
desenhar o sentido
sem estar 
sentindo
as palavras

Torpor da solidão

Te vejo inteira
por meias palavras
a solidão a solidão
dor, dor, dor tanta dor que perde o sentido da palavra

ao mar não dói nada
tudo absorve, emerge e imerge
serene e sereno esse
mar

escondida em meus soluços esta
você escondida
no mar