sábado, 21 de junho de 2014

Quase trinta e tres

Ha (quase) trinta e tres anos, nasci
trinta e dois, andei
trinta e um, falei o que quis
Trinta, babava todo feliz
Vinte e nove, veio a escola
Vinte e oito, joguei bola
vinte sete, escrevi
vinte e seis, escrevi craseado
vinte e cinco, pedalava torto e errado
vinte e quatro, irnoia, o amor
vinte e tres, o mesmo amor
vinte e dois, a punheta (e um novo amor)
vinte e um, apanhei feio
vinte, aquela foi embora, outra veio
dezenove, todo adulto
dezoito, camisinha no boldo mas nao no vulto
dezessete, todo incauto
dezesseis, capotei o auto
quinze, acendei o baseado
catorze, agora dezenove
treze, como todo universitario
doze, amei e meio (ela e esse tal de nos) 
onze, o primeiro no se desda, e com
dez, eis que voltara
nove, perdi um osso
oito, outro emprego caroco
sete, o tal emprego fortalece
seis, vira carreira e cresce
cinco, viagem e vinho
quatro, cerveja e vinho
tres, tudo ia bem
dois, acabou-se de cara pai, avo e meu amor vintem
um, outro amor rejuvenesce
o zero, de cada dia, que eh o que temos
quando acordamos
e quando nascemos,
nada, 
um tudo a escrever