sexta-feira, 21 de junho de 2013

Partido: com ou sem?

Se seu partido é não ter partido, partidário é do apartidarismo.
Regimes de exceção são odiosos, e devem ser combatidos.
Os skinhead flamulam sua fúria e bandeira.
Os anarquistas sorriem sem dentes.
Os arapongas voltam a sentir o sol vibrar em suas asas senis.
A opinião publica pode ser erratica e volatil como sol no verão tropical.

Esta na hora de um pouco de consenso. E cuidado.

A chave da eternidade

De tanto sofrer minha vida virou poesia,
escuro noturno, sombreiro de meu sorriso,
O levantar do mar, um tsunami que arrasava razões
O rumo de um coração quebrado e viciado

Uma noite estrelada, como se deve, mostrou o caminho
Sem ser ou sentir o canto do amor, vi seu toque.
Singelo e honesto como você.
Não te queria apenas, expunha corações ao frio e ao fogo.

A chuva negra cobriu a capital paulistana,
Rasgos de luz, entre nuvens, surgiam como teus futuros beijos na água
Mas a gota transparente e pesada da chuva ainda estava lá
Lembrando a chegada do inverno.

Queixo ereto e erguido, empapado pelo comum
Ensanguentado desta chuva moral, algo nos chama
Todas as portas se abrem espontaneamente,
As janelas mostram o céu desde as raízes.

Quem se lembra da chuva, apenas, não lembra o azul celeste pós-tempestade.
Seu sol, sal, sussurros, sorrisos do brotar na Terra a terra.
Vidas abertas de pétalas de rosas crescendo gradualmente
Destinadas a representar o amor.

Amor, amor, meu amor!
Talvez não fosses o que eu imaginava - e graças à vida!
Deixando claro que o amor nunca se pode supor,
É sempre maior, mais honesto e incitante, o amor!

Fui a ti de maneira brusca, mas lembre-te
Invadiste e provocara toda minha vida sem direito a trégua e perdão, por um simples motivo
Nem sabia se queria ou era bom estar lá,
Só rumava seus passos, e estes a trouxeram cá.

E desde então, estamos lá e cá.
Sou porque tu és, será e assim seremos à la poesia.
Entre as feridas e raios da chuva,
Fomos molhados pelo amor fértil caídos destas lágrimas da natureza.

Seu movimento,
Seu som e cores reais
Banhados às lagrimas deste outono,
Brotaram, genuinamente, a primavera no inverno.

Aí veio seu nome descoberto,
Com seus grandes olhos, famintos pelo mundo
Não me deixaram mais dormir
Mas me fazem navegar, como pelas ondas de seus cabelos.

Hoje estou vivo e vivendo
A seu lado, mais do que o momento, a história que se faz
Bela e calorosa, da família que virá,
De seu ventre, a vitória de nossas almas
Deste fogo doloroso ficam as fragrâncias das cinzas
E os ramos e bosques, os gritos ensurdecidos das raízes - que
Farão de nossos filhos a infância de nossa historia,
A chave da eternidade.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Estou confuso

tem cheiro de rato podre nas ruas.
aprovação de redução.
sem reunião, só celebração?
sou tonto não...
quem botou fogo e quebrou tudo?
esta vinculado a quem?
estou confuso.

Eterno presente

Passado
Choroso
Doloroso
Passado
Você
Eu
Amizade
Até nós
Passado recente
Dificil
Dificil
Nosso
Presente
Diferente
Fervente
Bom sempre, ainda dificil
Hoje
Nós
Namorados
Recentes
Amanha
Nos
Séra dificil
Mas nós
Eterno
Eterno presente.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Por que não?

Governo disse aumentou,
Populacação respondeu bom dia.
Muitos viram só “o” vinte centavos,
Os que viram, viram muito mais.
Policia repreendeu por nada
Quem lá estava sofreu pela mesma razão,

O que era aquilo que acontecia?
Que até a midia irriqueta se confundia .

Não era jogo, é verdade
Não é vinte, é melhor
Agora entra quem quer
E só sai quando melhor estiver.

Os cronistas buscam palavras e pautas
A liderança é urbana e suburbana,
Vivida e  vivida e com raça.

Escreveram “quem anda de carro não protesta”
Só que, direitos e deveres, são universais não conteste!

Se estou em perdizes ou em pior canto
O importante é o braço que levanto.
Pessoas de todas as classes caminham,
São punks e patys,
Eruditas e comuns,
São adomercidos que levantam,
Pelo dia e pela noite sua classe.

Partido acabou e acabaram
Partido, agora, é o Brasil dormindo,
A partir de ontem somos nós,
Cantando o fim do silencio,
Sem jardins ou roseiras,
Mas armados de desejos reais em catarse.

Pensamento do dia

"Eu continuo sendo apenas um palhaço, o que já me coloca em nível bem mais alto do que o de qualquer político".
                                                                                       - Charles Chaplin

terça-feira, 18 de junho de 2013

Nascer do ser

Nós nascemos para viver,
para plantar,
para germinar,
para ser.
Antes de tudo, compreender,
depois criticar.
Criticar não é conturbar,
Criticar é expressar,
refinar,
fazer a vida brotar a nossa maneira.
Criticar é expor o ser.
o nosso ser.
Criticar é plantar o germinar.
A terra é nossa,
O sangue e o suor mais ainda.
Por que calar e aceitar?
- quando há muita chama semeando?
As ruas cantam a poesia do povo,
O povo canta o direito de ser,
representado pelo seu caminhar.
A liderança existe,
na forma da Voz dos que não temem falar e andar.
Eu, tu, eles, vamos juntos,
vamos todos.

Cativo

Acordei pálido,
Sentimentos orvalhados; sonhei ao pavor
Lutei – nele – por clamor;
Teu;
Teu;

Veja o sol, ainda acredite,
Veja lá no sol, acreditei.
Teus olhos orvalhados são minha angustia  mais profunda,
Isolada.

Há entusiasmo, aqui, dia?
Embebedo-me de dizeres e quereres,
E ações, minha?
Cativo minha alma com tua sombra imaginária.

É o néctar, do que posso hoje
Abraçar-te, em meio a gente, sós
Melhor conter a espuma desta paixão de teus olhos;
Renuncio tudo que não importa, não me nutre,
Curvo-me, não a ti, pero por ti,
Escravizado por este coração crente.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Datena, Saatchi e a "nossa" polícia

O que as imagens de um jornalista experiente como Datena sendo surpreendido por sua própria enquete, de um influente colecionador de arte inglês (Saatchi) agredindo sua famosa esposa Nigella e o flagra de policiais agredindo a bel prazer manifestantes em busca de seu direito nos dizem? – muita coisa, obviamente. Mas destaco uma impressão: o Big Brother de Orwell não existe mais.
Melhor, se um dia chegou a ser imaginado, hoje se volta contra seus próprios “criadores”. Foi surpreendente e revelador a cara, posteriormente memada, de Datena ao ver que seus tradicionais espectadores de pré-jantar estavam a favor dos manifestantes. Tão interessante quanto ver Saatchi usando um veículo de midia - no qual detem uma coluna semanal - para discorrer sobre o carinho que havia feito no pescoço de sua bela e bem relacionada esposa, ocasionado por uma discussão rotineira. Digno de nota, um urra ao paparazzi. E, por fim, como fator correlacionador deste post, a policia militar paulista, doutrinada e treinada como se em dias de ditadura, atacando monstruosamente os manifestantes mostrados por Datena (além dos jornalistas lá presentes), escancaram o fato que a máquina de observação cresce organicamente e não pode ser controlada.
De fato, pode ser vigiada, certo Obama? Contudo, a rápida captação e divulgação das imagens, das emoções e da (enfim!) ebulição da sociedade estão aí para mostrar que o Grande Irmão pode muito. Pode disparar balas de borracha, propor pesquisas tendenciosas ou buscar manipular imagens. Pode. Porém, esta simples tentativa também pode e hoje se volta contra ele.
Obrigado Orwell por abrir nossos olhos. Só que hoje deixo um agradecimento especial a Guttenberg e seus (zucker)Berg seguidores. Afinal, hoje, a imprensa é diferente. Continua perseguida e atacada, porém, segue livre e agora acessível além diplomados. Todos prontos e a postos para relatar suas experiencias , visão de mundo e de direito.

Hoje é dia

hoje poderia ser só mais um dia,
hoje é dia de sair a rua,
hoje é dia de protesto,
hoje é dia do ir e vir,
hoje é dia de falar,
hoje é dia de demonstrar,
hoje é dia de uma geração,
hoje é dia de uma nação,
hoje poderia ser só mais um dia.
Hoje é Dia.

Me disseram...

...você deve estudar
deve trabalhar
deve acordar cedo
não deve se vingar


...você deve ser puro
deve ser justo
deve ser sincero
não deve dever

...você deve ourvir aos outros
deve ter opinião própria
deve ser cauteloso
não deve blasfemar

...e eu escutei
que eu nasci devendo
principalmente controlar os instintos, ações e corações,
fato, devo confessar, que está cada dia mais dificil mitigar.

Mais uma semana

Uma semana mais,
Se levanta,
Perene, e vadiando
o sol negado ao fim de semana,
Estrela do ocaso que ilumina, ou iluminará (espero eu), minha caminhada vacilante.

Busco encher o pulmão,
Acompanhar o frenesi constante de minha respiração errática,
A cachaça, consumida aos montes nos dias passados, dá o ar de sua graça
Sem graça alguma, gosto amargo

Ontem a noite, eu me lembro bem,
Ontem a noite, adiei pensar sobre o inevitável, pelo simples fato de ser inevitável
E ruim, sejamos sinceros.

Sorte, minha e tua,
Que dentro deste cenário exista sua cadeira próxima, ainda vazia por hora,
Assim posso arrastar-me nesta cadeira de rodas corporativa,
Balbuciar e sussurrar algo sem sentido,
Pelo simples prazer de fazê-lo.

Ninguém entende, mas, nem eu quero compreender,
Honestamente não faz a menor diferença,
Não quero,
E não ouso.
sol, mon amour,
sol, mon cheri,
E você chegando.  Por mais segunda-feira que seja.