Uma semana mais,
Se levanta,
Perene, e vadiando
o sol negado ao fim de semana,
Estrela do ocaso que ilumina, ou iluminará (espero eu), minha caminhada vacilante.
Busco encher o pulmão,
Acompanhar o frenesi constante de minha respiração errática,
A cachaça, consumida aos montes nos dias passados, dá o ar de sua graça
Sem graça alguma, gosto amargo
Ontem a noite, eu me lembro bem,
Ontem a noite, adiei pensar sobre o inevitável, pelo simples fato de ser inevitável
E ruim, sejamos sinceros.
Sorte, minha e tua,
Que dentro deste cenário exista sua cadeira próxima, ainda vazia por hora,
Assim posso arrastar-me nesta cadeira de rodas corporativa,
Balbuciar e sussurrar algo sem sentido,
Pelo simples prazer de fazê-lo.
Ninguém entende, mas, nem eu quero compreender,
Honestamente não faz a menor diferença,
Não quero,
E não ouso.
Tá sol, mon amour,
Tá sol, mon cheri,
E você tá chegando. Por mais segunda-feira que seja.
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