Acordei pálido,
Sentimentos orvalhados; sonhei ao pavor
Lutei – nele – por clamor;
Teu;
Teu;
Veja o sol, ainda acredite,
Veja lá no sol, acreditei.
Teus olhos orvalhados são minha angustia mais profunda,
Isolada.
Há entusiasmo, aqui, dia?
Embebedo-me de dizeres e quereres,
E ações, minha?
Cativo minha alma com tua sombra imaginária.
É o néctar, do que posso hoje
Abraçar-te, em meio a gente, sós
Melhor conter a espuma desta paixão de teus olhos;
Renuncio tudo que não importa, não me nutre,
Curvo-me, não a ti, pero por ti,
Escravizado por este coração crente.
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