sábado, 11 de janeiro de 2014

Maldita conjuntivite

Conjuntivite 
Gastrite
Esofagite
Minha afta já indicava
Internamente algo vai mal, 
Depois da cachaçada.
Ou seria no plural, natural!
A conjuntivite, das malezas 
Destaca-se como a maldita
Escorraçado do social 
Até minha toalha me olha com evita 
Olho no olho, dente por dente 
Já foi Talião, hasta luzetro Peron
Por um par de dias só me resta ser prudente. 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Sobre reinados e reis

Meu reinado acabou
no dia que me tornei
O Rei

Sem titulo

Perdi o emprego
o garcon os 10%
perdi minha saideira
o garcon seu cliente mais sarnento

Que passa seu garcon!-
a medida que este tal de emprego escassa 
minha sede so alimento.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

o não a corporação

Alguns anos ecoaram
andei sozinho
andei hesitante
andei, andei, 
passada firme, constante.
Doze anos de coleguismos
correios,
politicagem acabando com o ser
elevando o aceitar, o se portar como o principal dos meios.
Foi bom ou ruim, ainda não sei
Ferida chora as horas desta doença inevitável no Brasil
como catapora, em tantas quantas infâncias.
Valeu-me para agora concluir 
partir, ser
a minha proporia e única rota, se existe, de seguir. 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Essa tal de solidão

Essa tal de história de beber da crise existencial existe perversamente.
E só virar um copo e ouvir: o ultimo?

Parei de beber

Parei com esse negócio de beber todo o dia,
Agora bebo também a noite.

A primeira de 2014

Ano começa
Tanta coisa pra fazer, 
Tanta promessa
O receio, sem medo, do tempo
Este já passa
Logo mais fevereiro 
Eh março
Tudo bem, tudo bem,
Sigo agora de corpo inteiro,
Cabeça e tronco colados 
Desejando em sintonia
Vem que vem ano novo
Agora, enquanto agora,
Posso começar e fazer de tudo
Tudo, de novo.