sábado, 17 de agosto de 2013

O som do acordeon

Pelo som do acordeon eu vou
alegremente envelhecendo,
de bigode curto, mirando o amanha
com o som do agora varrendo

ondas ferozes invadem os tímpanos,
um drama, a vibração,
o musico
em sua completa solidão

não quero, e não pretendo fingir
que não há rugas em meu rosto
sofrido sim, marcado sim,
muito mais por vir

o ar não enche tanto os pulmões
como deveria
a ilusão tem outro sentido e sabor
como deveria

este som do acordeon acordou
um novo velho,
vaga com o musico
em sua jeitosa via.

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