quinta-feira, 11 de julho de 2013

O Beco sem luz

O Beco sem luz viu a luz pela primeira vez,
e de cara gostou daquele risco de giz,
que invadia a rua fria de uma vez,
beijando o chão,
varrendo o escuro,
encantando o asfalto,
iluminando o muro.
Sem cerimônias a luz conquistou o lugar.
sem tremer, na reta!,
passou a caminhar e recitar.
Sem pestanejar, na certa,
o beco sem luz aceitou a luz,
pela primeira vez.
E logo quis aquilo muito mais!
E mais!
mais!
De tanto, viciou.
O Beco sem luz agora é um beco sem saída.

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