sexta-feira, 28 de junho de 2013

Hoje é hoje, como diria Neruda,
Mas carrega todo o peso dos dias passados.
Hoje é o brilho do céu que brilha, depois de trovoadas,
Das palavras que ecoam, logo após o silencio,
Da geração de famílias, consanguíneas ou por irmandade.

Hoje é hoje, repetiria Neruda,
E por sorte podemos recordar do que fizemos ontem,
Dos erros que por sorte deixam cicatrizes,
Dos ventos, que por hora alimentam minha liberdade, e claro
De nosso esforço em querer e sorte em poder ser.

Ser é hoje,
Ser é sempre, e sempre há que mudar este ser,
Como estará o dia de amanhã?
Não tenho e não quero nunca mais o sempre,
Já aprendi que esta é a arena de teu beijo perdido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário