domingo, 10 de novembro de 2013

Noite de domingo...

...ah, chegou o momento 
De apagar as luzes
Ainda não sinto o vento 
As janelas seguem abertas, na rua só lustres

Sei não se saio, se falo, 
Chegou o silêncio, bolorento 
Preenchendo o que seria o início, a toca do gado
Juro que não vejo muitos querendo

Eu, tampouco me vejo dormindo
Já já, tudo bem, tudo isso acabou
Será um novo fim de domingo
Com tudo isso já sentido de novo, deja vu? Enrolou?

A cama está lá, pelada
Sem eu, sem desejo
Tenho o que ela precisa, prefiro deitar no sofá, sem nada
Melhor ainda, as costas frias no azulejo

Amanhã ta tão perto
Tento ou aceito, da pra evitar? 
Toda hora essa pergunta não, isso ta certo?
Mas nesses domingos todos só aprendi a não cegar.

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