terça-feira, 2 de julho de 2013

Obrigado vida

Ó vida,
Apresente-me tuas garras;
Julgue meu sofrimento
Sorria de meus percalços.
Sei que escondes algum veneno nestas ruas tortuosas que chama de destino

Pois saiba, traiçoeira
Que suas garras são lombadas vis
De meu sofrimento criarei tua virtude
                já que seu veneno só desvirtua quem assim te vês
És frágil, como eu
És forte, como eu
És assim vida, porque eu te faço.
Sou assim vida, porque somos um só.

E este pedaço de eu, é teu filho buscando compreender as próprias ações
Tomara que eu erre
Mas tomara que não me erres.
Sou assim vida, porque sou mais de um.

Obrigado, ó vida, por mostrar tuas garras quando eu ainda vejo.
E apresentar-me, misteriosamente, a luz de teu sorriso brando.
E propor-me, alegremente, sorrir para tua figura branca,
Já que a vida, ó vida, são minhas letras escritas em tuas ruas,
Que posso chamar de nossas.

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